Sabedoria para o dia a dia, tranquilidade e satisfação para a alma. Quando lidos pela primeira vez, sem muita atenção, os coans podem parecer histórias sem sentido. Mas estes pequenos textos foram responsáveis pelo esclarecimento espiritual e iluminação da mente de grandes mestres da Índia, China e Japão no decorrer dos séculos. Literalmente, a palavra koan – na língua portuguesa coan – significa proclamação pública. Era usada para nomear os comunicados feitos pelos imperadores orientais. A prática budista se apropriou dela e até hoje intitula parábolas que tem a função de transcender a realidade e proclamar alguns conceitos que não são facilmente explicitados em palavras. Monja Coen, a partir de anais de grandes nomes da tradição Soto Zen Budista do século XII e XIII, selecionou 108 coans e os aplicou ao cotidiano moderno, com a intenção de tornar a experiência de leitura destes textos mais compreensível. Temas atuais como desapego material, decisões pessoais, relacionamentos, moral e muitos outros serão discutidos. Uma reflexão profunda será possível a partir de poucas palavras. De maneira impressionante, estes breves contos são capazes de abrir a mente, tranquilizar a alma e trazer novas respostas para antigas perguntas.