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O TERCEIRO INCONSCIENTE
註釋Assumindo uma prévia presunção, Bifo elenca que até o momento o Inconsciente obteve apenas duas elaborações: primeira, aquela, mais comum, psicanalítica, de Freud, em que a profissão do capitalismo exerce na condição psicológica do sujeito a sua aparente ordem natural de aliança entre Progresso e os processos de racionalização do mundo e de seus fenômenos; segunda, ainda em exercício e em constante questionamento, em que o espaço de manifestação do Inconsciente é um campo de experimentação infinito do sujeito perante a sua potência de subjetivar a si e o mundo, de Deleuze e Guattari. E, para quem imaginou que a pretensão de Bifo se aportaria numa simples enumeração da epistemologia do Inconsciente, se enganou, pois o autor propõe uma terceira via, em construção, a ocorrer, na obscuridade do futuro. O neoliberalismo estaria gerando no Inconsciente, de maneira adversa na contemporaneidade ocidental, comportamentos cada vez mais conscientes, tornando os sujeitos cada vez mais indissociáveis do procedimento necessário do capitalismo na atualidade, e com isso não apenas gerando perda de crenças em outras formas de vida possíveis como também criando modos de eliminá-las. Mas, para quem imagina que Bifo pára por aí, numa conjuntura, engana-se, ele ainda nos apresenta representações deste horizonte nebuloso e oferta possibilidades de fuga.