Essa gente do Rio... recupera o percurso de intelectuais que, na década de 1930, a partir da capital da República, pensavam o Brasil, pondo em causa a identidade nacional e a própria modernidade possível de ser vivida pelo país. O livro é pois uma releitura de uma das construções que se fizeram da cultura nacional, prestando-se, também ele, a muitas releituras... Sintetizada dessa maneira, a obra já se nos afigura polêmica e instigante, pois vai de encontro à tendência que postula a centralidade do modernismo em São Paulo e na sua irreverente Semana de 22, vista como marco nacional da modernidade.
Por este motivo, a obra chega em sua segunda edição neste Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.