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Livros que respiram
註釋Através de textos de autores portugueses, brasileiros e angolanos, do século XIX até hoje, neste livro procuro mostrar que um pensamento ecologicamente motivado pode facultar acesso a aspetos pertinentes de certos livros, desdobrando em superfícies mais amplas a atenção que lhes prestamos. Em larga medida, estas incursões no campo da ecocrítica tratam-na não como um ponto de vista particularmente adequado para examinar o imaginário ambiental veiculado pela literatura, mas como um vocabulário particularmente útil para relacionar a imaginação literária com o pensamento ecológico. Num sentido muito prático, procuro aqui seguir um conselho oportuno do líder indígena Ailton Krenak — “Quando você sentir que o céu está ficando muito baixo, é só empurrá-lo e respirar” —, extraindo algumas consequências da ideia de que um livro que respira é um livro que se expande sobre o espaço que o comporta.