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Webativismo e as Jornadas de Junho
註釋

Esta obra apresenta um estudo de caso a respeito do webativismo que se deu no contexto das Jornadas de Junho de 2013 com vistas a analisar, sob a perspectiva dos estudos semântico-discursivos da linguagem, os processos de subjetivação nas redes sociais no contexto brasileiro, levando em conta o caráter de multiplicidade social e ideológica que perpassa os sujeitos envolvidos nesse processo, bem como as particularidades da cena enunciativa. A partir do procedimento de análise das postagens feitas nas redes naquele período, apontamos para pistas sobre o imaginário dos sujeitos que enunciam e como suas concepções sobre participação política em rede se relacionam com formações e práticas discursivas que remetem aos discursos oriundos do mercado e da chamada “racionalidade neoliberal”. Os posts analisados constam de páginas e grupos oriundos do Facebook e Tweets circunscritos às hashtags “#VEMPRARUA” e “#CHANGEBRAZIL”, que estiveramemevidência naquele momento histórico.

A instalação de uma estética diferenciada de subjetivação política e social e os consequentes deslocamentos nos processos de significação da política e do papel do Estado, bem como, os novos modos de dizer que se espalham das telas dos dispositivos em rede para as ruas do país nos levam a considerar as Jornadas de Junho de 2013 enquanto um Acontecimento Discursivo nos termos de Pêcheux (1983 [2006]) na medida em que a cena enunciativa (redes sociais) afeta os modos de dizer e a constituição das identidades dos sujeitos-webativistas, passando a constituir o ponto de ancoragem de debates políticos e sociais posteriores, implicando desdobramentos que afetam os modos de dizer e construir sentidos e práticas políticas.