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História da grandeza e da decadência de César Birotteau - A Comédia Humana
註釋Somente em e-book

César Birotteau, perfumista enriquecido por suas descobertas que causaram furor, e que recebera a Legião da Honra, decide transformar sua casa burguesa em um verdadeiro palácio para oferecer, ao fim de 1818, um baile por ocasião da retirada das tropas de ocupação da França. "O baile, brilhante como um fogo de artifício, extinguiu-se às cinco da manhã." Suas despesas suntuárias, que assustam sua esposa e seu fiel empregado Anselmo Popinot (secretamente apaixonado por Mademoiselle Birotteau), dão-lhe uma vertigem de ambição que o levam a arriscar toda sua fortuna. O notário mestre Roguin fareja em Birotteau uma vítima em potencial, e o envolve em um caso de especulação imobiliária no bairro da Madalena de Paris. Birotteau tem, de fato, necessidade de dinheiro porque as obras de reforma de sua casa e o novo estilo de vida que ele deseja ter lá comprometeram seriamente seu patrimônio. Na obra, Balzac traça um paralelo entre os dois bailes do enredo (o do ápice da carreira do perfumista e o baile de noivado de Popinot com Cesarina ao término da história) e o final da quinta sinfonia de Beethoven, enriquecendo assim "a sua motivação com esses empréstimos à magia de outra arte", segundo Paulo Rónai, "Essa música ideal explodiu, crepitou em todos os tons musicais e fez soar seus clarins nas meninges daquele cérebro fatigado, para o qual aquilo ia ser o grande epílogo."