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Um dia do caraças
註釋Finais da década de sessenta do século vinte. Na vila de Rosmaninho, para os lados da serra do Veado, bem no centro do país, quatro rapazes entre os onze e os quinze anos de idade, com as alcunhas de Bátuma, Zélão, Pisco e Bolinhas, conforme tinham combinado no último dia de aulas, encontram-se pela manhã no primeiro dia de férias da Páscoa, junto à casa do Bátuma, para partirem em demanda do ar livre, das brincadeiras pelos campos, à passarada, para tomar banho no Açude do Moinho Velho com o objetivo de descomprimir dos horários da escola e dos afazeres e obrigações que implica a vida de estudante.
No decorrer de tão ansiosamente desejado dia, são então cilindrados inapelavelmente por uma sequência louca de situações deveras surpreendentes e bizarras, algumas até traumatizantes; que lhes vão proporcionar experienciar num só dia, episódios de vida verdadeiramente inesperados e absurdos que dariam para preencher plenamente a vida de todos eles, no que a factos extraordinários e inesquecíveis diz respeito, levando também em linha de conta a sequência frenética em que se vão sucedendo.

Luís Godinho Maurício nasceu no dia 27 de novembro de 1950 em Torres Novas.
Trabalhou como desenhador na Arta Reclamos Luminosos (1969/1975) e no Gabinete de Apoio Técnico (1977/2008).
Desde 1976, esteve presente em diversas exposições coletivas e individuais, de Pintura e Desenho, em algumas localidades do país.
Em 1978, publicou um pequeno livro de contos intitulado “Esgalhanços em Prosa”.
Em 1986, publicou com João Caetano, numa coautoria, um livro de BD inspirado em anedotas populares intitulado “Desenhedotas”.
Participou, na década de oitenta, de alguns festivais de canções realizados no Cine Teatro Virgínia, tendo conquistado dois primeiros prémios como cantautor.
Em 1992, publicou (edição de autor) um livro em BD intitulado “Perin”.
Em 2000, nasceu a sua única filha e iniciou a escrita do livro “Um Dia do Caraças”, finalizado em 2018.
Em 2016, colocou no Youtube três canções de sua autoria (música e letra), num alerta sobre a forma como temos tratado a Terra Mãe, que põe em causa a continuidade da vida, como nós a entendemos, e a nossa própria sobrevivência.