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Ensaios de desobediência epistemocrítica
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dimensões antagonistas na era das sujeições bio-político-cibernéticas
出版Initia Via Editora, 2019-09-21
主題Political Science / General
ISBN85954704059788595470408
URLhttp://books.google.com.hk/books?id=E_4ZEAAAQBAJ&hl=&source=gbs_api
EBookSAMPLE
註釋

"Vivemos uma época em que o velho morreu e o novo ainda não pôde nascer, certamente afogado pelas vísceras e sangue coagulado das antigas – mas sempre ressuscitáveis, ao modo zumbi – estruturas de poder e de subjetivação. Estas impedem, com insistência e violência inaudita, o surgimento de um novo nómos, de uma comunidade qualquer, de uma vida da potência e do comum. Assim, a proposta dos textos deste livro, todos eles palestras que integraram o II Seminário Internacional do grupo de pesquisa “O estado de exceção no Brasil contemporâneo” – Desobediências e democracias radicais: a potência comum dos direitos que vêm, é responder, de maneira precária, horizontal e plural, às urgências do tempo presente, quando estamos todos em perigo devido à gestão exceptiva das vidas e do planeta por parte de instâncias nômicas altamente hierarquizadas, alienadoras e egoístas. Os autores colaboraram com a tarefa de construção de um novo léxico – o que significa um novo pensamento e uma nova práxis – do direito e da política, aceitando a provocação de pensadores como Giorgio Agamben, Walter Benjamin, Frantz Fanon, Cornelius Castoriadis, Guy Debord, Antonio Negri, Pierre Clastres, Michel Foucault, Gilles Deleuze, Donna Haraway, Jacques Rancière, Judith Butler, Alain Badiou, Achille Mbembe, Roberto Esposito e muitos outros. Para tanto, o eixo de problematização desta obra se centrou na noção – completamente desconsiderada, ou pior, domesticada – de desobediência, a qual indica múltiplas linhas de fuga da máquina antropológica que não cessa de nos capturar e subjetivar mediante as díades que se revezam na prática da política e do direito – esquerda/direita, público/privado, revolução/reforma, corpo/alma, legali- dade/legitimidade, exceção/normalidade soberania/gestão etc. – e assim nos denegam a possibilidade não de uma terceira via, mas sim de uma outra via, aquela atravessada pela potência comum de uma prática vivente que efetivamente possa ser política, na medida em que não separe e aliene os modos dos seres, mas torne possível seus encontros em uma amorosa e disruptiva an-arquia democrático-radical." - O organizador


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