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註釋Em tempos tão difíceis para toda a humanidade devido a pandemia do novo coronavírus, um Mestrado em Ensino “nasceu e agora floresce” no interior do Brasil, no estado da Bahia. A boa notícia que teve proposta aprovada para iniciar as suas atividades no segundo semestre de 2020, se concretizou verdadeiramente no final daquele ano com a “gestação” do seu primeiro edital de seleção dos “filhos-estudantes” que passariam a compor a turma primogênita a partir do primeiro semestre de aulas (remotas) em 2021. O “parto” de fato ocorreu em meados de março deste ano (2021), quando osprimeiros vinte mestrandos “nasceram” e tiveram os seus nomes constando no “registro de nascimento memorial” do mais “novo filho” da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), com nome de Programa de Pós-Graduação em Ensino (PPGE). Mas um filho planejado, concebido, desejado e realizado por muitos profissionais que sonharam com a continuidade e o acesso de uma formação superior para mais educadores precisava aprender a “engatinhar” para assim “erguer-se” com segurança no seu caminhar. Em 2021, o Mestrado em Ensino começou a dar os seus “primeiros passos” com as levas iniciais de componentes curriculares ofertados. Em alguns deles, o incentivo à pesquisa e à formação de professores pesquisadores tem sido uma constante através da escrita de artigos e capítulos para livro. Como exemplo pela responsabilidade em educar e ensinar algumas das “primeiras palavras” ao seus “filhos e filhas” temos o componente curricular “Educação em Museus: Pesquisas e Práticas”, que os “embalou” com o incentivo à escrita de capítulos para compor este que é o livro inaugural (e-book) concebido por uma atuação formativa, compartilhada e colaborativa no próprio PPGE. Assim, apresentamos as “palavras primevas” registradas por uma parte da leva iniciante da descendência do Mestrado em Ensino: O capítulo 1, tecido pelo(a)s organizadore(a)s da obra que são o(a)s docentes responsáveis por ministrar pela primeira vez o respectivo componente, foi denominado Entre museus e arquivos: contribuições para pesquisas e práticas sobre ensino. É uma referência ao título do livro e percorre os pilares alicerçantes das discussões “vestidas” pelos diálogos com as pesquisas e práticas de ensino em museus de Ciências; em arquivos escolares; e o diálogo com a presença da arte e mediação. Essa apresentação inicial também se constitui como uma espécie de exposição multifacetada de algumas das áreas de conhecimento que caracterizam a identidade sui generis e plural do PPGE. Assim, nesta ocasião, o ensino foi concebido por alguns dos fios de sua própria gênese: a(s) Ciência(s), a História, a Arte, a Geografia, a Pedagogia e a Língua Portuguesa.O capítulo 2 − Os objetos nos museus de ciências − aborda a extensão e a flexibilidade da categoria ‘objeto de museu’, que engloba itens de diferentes tipos e naturezas e coloca diversas questões, tais como: podem ser artificiais ou naturais, morto ou vivo, humano ou animal, orgânico ou inorgânico, único ou representativo. No capítulo 3 − Paisagem e museu: educação pelas mundividências, pretende-se refletir por meio de uma abordagem mais voltada para a Geografia Escolar Humanística Cultural junto ao pensamento fenomenológico, e assim, propor para a educação nos museus, possibilidades e perspectivas que considerem a totalidade inerente à paisagem, objetivando desenvolver junto aos estudantes, a construção de conhecimento significativo a partir de outras leituras e compreensões das paisagens para o ensino. No capítulo 4 − Arquivo escolar e pesquisa: um olhar para objetos da cultura material enquanto elementos da memória do ensino, visibiliza-se a primeira cadeira de professor; a primeira mesa; um mimeógrafo; os ofícios; os mapas de matrículas; folhas de frequência; livros de ponto; diários; relatórios; enciclopédias; dossiês e os demais documentos encontrados no almoxarifado de uma escola enquanto elementos para pensar memória(s) do ensino. O capítulo 5 − Cada escola um “museu”: pesquisa histórica em arquivos escolares e suas contribuições para o ensino de Língua Portuguesa percorre três projetos de leitura (Tecendo Leituras; Ciclo de Leituras; Gostar de ler para saber interpretar) encontrados no arquivo de uma escola. Registrados em documentos e fotografias, aqui são tomados como uma possibilidade para pensar o arquivo escolar e a sua riqueza de fontes como um museu. E o capítulo 6 − Contação de história: uma forma de mediação cultural, que evidencia uma experiência realizada num bairro de um município do interior do estado da Bahia como alternativa para levar cultura para sujeitos que não tem acesso à um museu, por exemplo. Agora convidamos você para “percorrer” esse livro “álbum” que registra uma parte das primeiras “imagens” e “sons” ditos e escritos por uma leva daqueles professores-pesquisadores que estão cuidando e fazendo “florescer” o ensino, a educação e a ciência numa família heterogênea e cheia de diversidades que é a nossa universidade pública brasileira.Que em breve possamos comemorar o primeiro aniversário!Vida longa ao PPGE!Cordialmente, os autores!