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註釋Fevereiro de 2002 ‒ Depois da notícia fatídica do desaparecimento físico de Jonas Savimbi, o Secretário-Geral do MPLA na altura, hoje presidente da República de Angola, João Lourenço, numa flash interview da televisão portuguesa RTP disse de forma vaidosa, alegre e arrogante, as seguintes palavras. “Jonas Savimbi teve o destino que ele próprio escolheu, foram-lhe dadas várias oportunidades e muitas alternativas. Por teimosia, acabou desta forma trágica. José Eduardo dos Santos previa três cenários possíveis: um deles, o regresso voluntário ao protocolo de Lusaka; não queria abraçar esta variante, preferiu a segunda, a morte. Com o desaparecimento físico de Jonas Savimbi da vida política em Angola, penso que tudo vai mudar, o povo viverá melhor, ou seja, com o governo do MPLA estaremos mais próximo de uma paz definitiva, do desenvolvimento económico e social em curto tempo. Angola será uma potência económica em África. O obstáculo ao desenvolvimento terminou. Na medida em que o homem extremamente ambicioso, obcecado pelo poder, não importava por que via fosse, mesmo que fosse passar por cima da vida de todos os angolanos, esse homem deixou de existir. Por este motivo todos os que o seguiam já não têm motivo para o fazer. Savimbi não defendia um ideal concreto, os seus seguidores seguiam apenas o seu chefe.” João Gonçalves Lourenço. Contextualizando estas declarações hoje,18 anos depois (o MPLA é uma potência em África no desenvolvimento imediato de corrupto e má governação) Que Angola temos hoje? 45 Anos de Independência, 18 efetivos de paz, do calar das armas, do roubo sem precedentes, do enriquecimento ilícito no fato da impunidade. Hoje, quem passa por cima da vida dos angolanos para manutenção do poder, viola categorica- mente as leis Constitucionais Art.o 23, 47 da CRA. O medo, a repressão a miséria são o rosto da independência e da paz em Angola!... Ngola Kiluange e Dra. Kátia Abreu, protagonistas dos debates na Universidade do Saber.