Trata-se de uma confluência de experimentos teóricos e criativos no território fronteiriço entre a psicologia, as artes e vivências subjetivas em hibridização em diversos contextos, sociais, clínicos, artísticos. Fruto de inquietações atemporais, mas marcadas também pelos afetos suscitados durante a pandemia, numa bifurcação do tempo, traz as emoções e os dilemas da vida, suas angústias, seu gozo e sua catarse. Ponto de convergência entre múltiplos processos de (re)criação de si, abre-se para o encontro e para a deriva que lhe imprima cada leitor ou leitora.
No rodapé, uma vespa chega para construir o seu ninho e depositar os seus ovos. Do seu voo sobre um Japão do desejo, atravessando o espaço denso onde se encontram os autores despublicados, chega. Na esperança de que os olhos leitores os aqueçam e os façam vingar nesse lugar quentinho ao pé da página. É dali que, batendo as asinhas, ela zine.