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"Do reino de Deus às portas do inferno": a migração brasileira, liberdade religiosa e a transnacionalização do pentecostalismo para Portugal
註釋

 O impacto de novas modalidades religiosas sobre “culturas locais” é um tema clássico das Ciências Sociais. Partindo das teses weberianas, muitos cientistas sociais analisam a adesão de crescentes contingentes populacionais ao protestantismo pentecostal no mundo não desenvolvido em sua relação positiva com o estabelecimento da modernidade capitalista. Porém, quando se trata da implantação desses movimentos religiosos em solo europeu, o que antes era uma “boa nova”, um sopro de modernidade para os corações latinos, torna-se algo ameaçador, capaz de corromper os sólidos pilares da modernidade europeia. Pensando nessas abordagens, a implantação do pentecostalismo brasileiro em Portugal torna-se curiosa, uma vez que é compreendida, por um lado, como uma corrupção da tradição católica portuguesa e, por outro, como um surto irracionalista, um entrave à europeização portuguesa. Dito isso, o objetivo desse trabalho é analisar como os atores sociais acionam esses aspetos nas diversas frentes de resistência ao crescimento pentecostal no país.