Este livro centra-se na história política e das ideias e explora discursos de um tempo marcado pela eclosão e pela memória da Revolução Francesa. A sua autora adota uma perspetiva transnacional e mostra que a temporalidade revolucionária, reavivada pelas campanhas napoleónicas na Península Ibérica, foi revestindo manifestações polissémicas e conflituais. Explora também os fatores convergentes do processo político peninsular e, na enunciação conflitual do campo político, confirma a permanência de crenças e símbolos profundamente enraizados na sociedade portuguesa. Estes aspetos são estudados no contexto social, cultural e institucional do início do século XIX em Portugal.
O livro convida à revisitação e revisão crítica de questões centrais e surge no quadro da evocação do Bicentenário da Revolução de 1820 e do Constitucionalismo Português.