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Fica a dica do CE: perspectivas interdisciplinares de ações extensionistas
註釋

Sabemos que a extensão universitária na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) teve início com Paulo Freire, em 1961, quando este criou e coordenou, pela primeira vez no país, o Serviço de Extensão Cultural (SEC) da Universidade do Recife, antigo nome da UFPE. Esse órgão idealizado por Freire tinha a função de criar e promover as políticas de extensão universitária, sendo o primeiro passo para a construção do que temos hoje, enquanto Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPE. Naquele momento de criação do Serviço de Extensão Cultural, o que o nosso estimado colega pernambucano pretendia era tornar possível a comunicação entre universidade e sociedade; o que estava em questão era como vencer o desafio de experimentar práticas extensionistas que contribuíssem com o exercício da cidadania e vivenciasse a educação como prática de liberdade.

O tempo passou e hoje podemos fazer a extensão universitária com a certeza de que estamos fortalecendo cada vez mais a democracia, a participação e a comunicação, contribuindo com a universidade comprometida com o enfrentamento dos problemas nacionais, locais e até mesmo internacionais, combatendo sempre, em suas ações, o racismo, a exclusão social, entre outros aspectos, a fim de ocasionar o rompimento definitivo com os princípios conservadores, que há muito almejam tornar esse mundo um lugar de opressão.

É a partir desse propósito que, no cenário de isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19, um grupo de professores/as, técnicos/as e discentes do Centro de Educação se uniram para a formulação do programa de extensão Fica a Dica do CE, cujo objetivo foi ancorar e dar suporte para a realização de diferentes intentos, com variados objetivos e metodologias.