Mesmo que canhões não mais lancem projéteis mortais, e todas as armas do planeta e exército sejam desativos, indústrias bélicas fechadas, os silos atômicos tendas de um passado, permanecerá no campo ético de cada homem uma aguerrida e interminável batalha, em que cada um deverá decidir como agir, sem ferir a si e ao próximo.
Quando falamos de acidentes, vêm em nossas mentes à lesão física, as feridas. O hematoma doloroso que, da coloração vermelha, transmutará para o azulado e, em seqüência o roxo.
O corte feio provocado por peça afiada, faz desfilar no rosto do acidentado, expressão de dor, de pranto e da agonia.
Nos confrangemos ao ver estes sofrimentos. Providenciamos no mesmo momento os primeiros socorros. Encaminhamos o acidentado para cuidados especializados, conforme a gravidade do caso. Ás vezes um analgésico será suficiente. Em outros casos, nada mais a fazer, pois a lesão foi tão grave que o acidentado veio a falecer. Outros não restaram nem seqüelas. Seguirão com suas existências no ritmo que a vida lhes ditar. Este carregará as marcas do acidente em formas de feridas. Aquele a dependência de uma cadeira de rodas para ir de um a outro lugar. Outro restará o pranto como viúva, clamando pela presença do marido que não mais voltará, enquanto crianças alheias à realidade olham aparvalhadas o choro materno.
Vamos dar um basta na insânia imprevidência humana!
É necessário descobrir a gênese desta anomalia, anulando-a no nascedouro. Se perseverarmos um pouco mais nas pesquisas das causas, boquiabertos e estupefatos, descobriremos; é o próprio homem o autor do processo! Portanto necessário conhecer a nós mesmos, para combater com eficiência as causas dos acidentes.
Em uma análise mais profunda, observaremos que os acidentes não são só caracterizados por lesões visíveis no corpo. Existem formas mais traumáticas. Ás vezes bem mais dolorosas que aquelas que causam feridas; é a maneira desequilibrada de se relacionar com o outro. O desprezo com que tratamos o companheiro, a agressão verbal, o desrespeito à dignidade humana, a humilhação, a exposição de um companheiro ao deboche público. Tratar o ser humano como se objeto fosse. Ser descortês, desleal, violento, intolerante. Achar-se dono da verdade. Não escutar o outro. Tratar o próximo com prepotência, etc... Tais atitudes são fatores desequilibrantes que desarmonizam quem a gera e quem a recebe.
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Portanto aí estão alguns assuntos que desenvolveremos neste trabalho. Os acidentes, caracterizados como físicos e, principalmente, os de ordem moral, emocional e psicológicos.
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