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Doce Desespero
註釋Uma história em poesia. A descarga do que senti, passei e sofri. Uma forma de desvendar parte do que fui e serei. Um cara forte que superou, mas que foi derrubado diversas vezes. Um ser sereno, ou nele. Não parou de escrever quando as folhas acabaram. Vomitou o que devia, e hoje, isso lhe rendeu mais um livro para alívio de seus demônios perdidos. Hoje ele não ladra. Ele morde pra arrancar pedaço e se lambuzar. Apreciem minhas frases, já se engasgando com esta: Perdi a mão, soltei tudo... Estou sentado, abalado, calado Com status de humilhado Expurgado de algum mundo, que não era meu. Então não era pra ser Mas foi. Perdi a mão... Estou aqui sentado, sentindo o vento, o sentimento É de revoltar, nem brilho há mais no olhar. Acho é que larguei mão... Eu inabalável a tempos, agora pensando em momentos, que não querem voltar Voltar... só na minha cabeça, como um replay, e um stop que não obedeça. Larguei mão, sentado no centro, lamento Minhas novas olheiras se destacam em meio a essas velhas floreiras. Na minha mente tudo, no rosto, absolutamente nada. Definitivamente... larguei mão. Arranquei cada corrente e cortei cordas Abri celas e derrubei portas Estuprei caixões e violei covas... Todos eles estão soltos, livres, desamordaçados e com ideais a seguir. Meus demônios. Uma grande festa amaldiçoada Uma carnificina anunciada em meio aquela orgia desenfreada. Eles assumiram meu corpo estático, catatônico e morto. Agora cada porco vai sentir o peso que meus punhos tem abastecidos de rancor. Que minhas idéias tem em valor e como ajo sem coleira, um louvor. Agora o Inferno é o mínimo que espero.