登入
選單
返回
Google圖書搜尋
Petrobras e petroleiros na ditadura
Luci Praun
Alex de Souza Ivo
Carlos Freitas
Claudia Costa
Julio Cesar Pereira de Carvalho
Márcia Costa Misi
Marcos de Almeida Matos
Vitor Cerqueira Góis
Luiz Marques
其他書名
trabalho, repressão e resistência
出版
Boitempo Editorial
, 2024-08-22
主題
Social Science / Sociology / General
ISBN
6557173774
9786557173770
URL
http://books.google.com.hk/books?id=jbobEQAAQBAJ&hl=&source=gbs_api
EBook
SAMPLE
註釋
No ano em que se completam 60 anos do golpe civil-militar no Brasil, chega às livrarias a obra Petrobras e petroleiros na ditadura: trabalho, repressão e resistência, coletânea que aborda a relação entre a Petrobras e a ditadura no país. Fruto de investigação realizada ao longo dos últimos anos, o livro aprofunda e amplia o pouco que sabemos sobre a colaboração da maior empresa do Brasil com o brutal regime de exceção que imperou no país durante 21 anos. A obra se divide em quatro partes. De início, os autores abordam o contexto de criação da Petrobras e seu papel estratégico no projeto desenvolvimentista da época. Em seguida, os textos tratam das motivações do golpe, da colaboração entre a empresa e o regime, e das consequências da nova ordem na vida dos trabalhadores e na atuação dos sindicatos. Construído esse embasamento, os autores falam dos beneficiários das ações da empresa no período, além de apresentar casos emblemáticos de crimes ambientais perpetrados tanto pela Petrobras quanto pelos militares. Por último, temos um olhar para o futuro e um debate sobre a atual crise climática e uma possível justiça de transição. O lançamento da obra coincide com o momento de fragilidade democrática que o país atravessou nos últimos anos. Na apresentação, os autores destacam o retorno significativo dos militares em cargos estratégicas durante o mandato de Jair Bolsonaro e refletem sobre a dificuldade da sociedade civil em criar um futuro livre de repressão e violência: "O nunca mais, apesar de manter sua importância e vigor, fragiliza-se em termos de efetividade, porque não tem a força que resulta da compreensão crítica e socialmente referenciada do passado e de sua incorporação à memória coletiva. Assim, assistimos, por um lado, ao es-praiamento e à naturalização de condutas que violam direitos fundamentais; por outro, às vivências reiteradas da violência".