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Toda prosa II
Márcia M. Denser
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obra escolhida
出版
Record
, 2008
主題
Fiction / General
Fiction / Short Stories (single author)
ISBN
8501078719
9788501078711
URL
http://books.google.com.hk/books?id=k_YdAQAAIAAJ&hl=&source=gbs_api
註釋
Herdeira literária de Oswald de Andrade e Hilda Hilst, a escritora Márcia Denser tornou-se célebre nos anos 1970/80 após o lançamento de Diana Caçadora e Tango Fantasma. Os dois livros lhe renderam os rótulos que hoje ela mesma define como “bobagens”: musa dark da literatura e escritora favorita de Paulo Francis. Mas reduzi-la a etiquetas é uma injustiça, afinal, La Denser (como ficou conhecida) é considerada uma das mais importantes escritoras da literatura brasileira contemporânea. Política subversiva, dramas existenciais e virtualidade nos relacionamentos são alguns dos temas das novelas e contos reunidos na antologia Toda prosa II. Elementos do cotidiano - logradouros ou celebridades, álcool, música, publicidade, a noite, o cinema, grifes, literatura - dão mostra de um escritora ímpar, entre o maldito e o pop mais fustigante, sem deixar de lado o refinamento da tonalidade poética.No livro, reaparecem dois personagens paradigmáticos de Denser: Diana Marini, seu alter-ego, e Júlia, protagonista de vários de seus contos e também do novo romance Caim, publicado em 2006 pela Editora Record. Mas não só esses, outros tipos povoam as páginas da antologia, “habitantes da noite e da devassidão, não só dos excessos do álcool e do sexo, mas principalmente da alma”, como bem explica Cristina Ferreira-Pinto Bailey no posfácio. “Em um texto agridoce, no qual a ironia serve a um olhar sensível e perspicaz, a autora constrói uma ponte muito particular que permite ao leitor ir e voltar entre os anos 70, 80 e 90 - seus costumes característicos, as dores de cada tempo e, marco de todos eles, a fluidez dos seres. Márcia entrega-se, sem medo e com sarcasmo, à tarefa de escarafunchar, de aplicar todo o potencial de seu bisturi, à mão solta, para dissecar nossas fragilidades, nossa incapacidade de manter minimamente o fio da meada, até mesmo quando nos imaginamos seguros”, elogia Bernardo Ajzenberg.