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Patriarcado gênero feminismo

出版	Zouk, 2022
主題	Fiction / GeneralSocial Science / Feminism & Feminist Theory
ISBN	65577809489786557780947
URL	http://books.google.com.hk/books?id=nr2jzwEACAAJ&hl=&source=gbs_api

註釋Patriarcado Gênero Feminismo é um livro demasiadamente esperado por muitas pessoas como eu: feministas, leitoras e seguidoras da Joanna Burigo. Joanna é uma das pensadoras feministas mais preparadas que atuam no Brasil. Tem formação na London School of Economics, nas músicas da Madonna e na escuta de milhares de mulheres comuns. Eu poderia destacar muitas razões pelas quais todo mundo deveria lê-la, mas escolho ressaltar seu brilhantismo militante, que, para nossa sorte, vem sempre acompanhado de seu bom humor. Este livro é um presente para o debate público brasileiro. Estudar gênero e patriarcado é uma dimensão fundamental para compreender o Brasil atual. Joanna foi uma pioneira no entendimento da extrema-direita no Brasil. Desde 2013, quando retornara de Londres, ela vinha alertando para a ofensiva misógina que ocorria no país. Por isso, tendo o patriarcado como centro analítico da vida social, ela entendeu e explicou, como poucos, processos como o impeachment de Dilma Rousseff e movimentos como #elenão. Em seus posts, colunas, artigos e aulas, para a periferia ou universidades inglesas, Joanna nunca perdeu a nuance analítica e a profundidade teórica e, mesmo assim, se faz ouvida e compreendida por multidões. Em tempos de miséria de debates e tanta desinformação, ela se recusa a baixar o nível intelectual. Escreve sobre Butler, Davis, Freud e Baudrillard. Também fala de sua avó e suas referências de vida. E costura tudo isso com profundo conhecimento da cultura pop, o que deixa tudo mais leve e palpável. Joanna tem o poder das divas: sabe seduzir seu público até mesmo quando fala sobre temas complexos, como a importância de se derrubar o patriarcado, e, neste livro, compartilha sua generosidade eloquente com o público. Tenho certeza de que a força de suas palavras será tão transformadora para vocês, leitoras, como foi para mim. - Por Rosana Pinheiro-Machado