“Mezan arma seu livro como uma obra de arte, expondo uma série de tramas históricas e psicanalíticas para depois providenciar sínteses majestosas ao final de cada capítulo. O Freud de Mezan pode ser debatido e até contestado, mas não deve ser ignorado. Seu fascínio e seu poder o tornam imprescindível para qualquer estudo de psicanálise que se faça daqui por diante.” — Mario Sergio Conti, Veja
“Trata-se de um livro amigo, agradável e elegante, que se deverá tornar com certeza uma espécie de companheiro de leitura da obra de Freud, para psicanalistas e não psicanalistas. Quase um romance de mistério, sobre o mistério da criação da psicanálise, que é decifração, hesitante e decidida, do mistério da psique humana. O livro de Mezan é para ser lido de uma vez, pois fascina como um enigma sempre empurrado para a frente, mas depois deve-se tê-lo à mão enquanto se estuda Freud, e retomá-lo cada vez que esse estudo perca a carne, torne-se um jogo de noções rígidas e atemporais.” — Fabio Herrmann, Folha de S. Paulo
“Publicado pela primeira vez em meados da década de 1980, Freud, pensador da cultura se tornaria nos anos seguintes um clássico da literatura psicanalítica brasileira. Mezan contextualiza as ideias do médico vienense, traçando um painel da época em que ele viveu, com todos os movimentos sociais, a atmosfera e a cultura, além do contexto psicanalítico.” — Jorge Pombo Barile, O Tempo