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MODERNIDADES: MÚLTIPLAS LEITURAS
註釋A modernidade é antes de tudo um discurso. Se por um lado é um termo que indica um mundo marcado por constantes transformações, com rápidas e profundas mudanças nas relações interpessoais, institucionais e culturais que se constituem dentro deste panorama denominado “moderno” (GIDDENS, 2001), vislumbrando uma ideia de avanços e progressos, em contrapartida é um termo que merece ser discutido, considerando que a modernidade não ocorre com todos e para todos de forma simultânea. Nesse sentido, faz-se patente um estudo contínuo sobre a temática, tendo como núcleo a cidade e sujeitos que nela transitam, considerando que ambos são os que mais sofrem impactos e mudanças, físico, social e culturalmente, produzindo e reproduzindo novos discursos, motivos pelo qual organizamos este volume que dá continuidade a estudos desenvolvidos anteriormente no volume 1 do livro Modernidades: múltiplas linguagens – (Re) construções e (Re) leituras.. A obra intitulada Modernidades: múltiplas leituras é fruto de atividades intelectuais, em regime de trocas de ideias, discussões e ajuda mútua, que confere ao grupo de pesquisadores/autores dos textos nele presente o que podemos chamar de “ethos colaborativo”, pois incluímos produções de autores de diversas Universidades e Instituto Federal do Brasil – dentre elas – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro, Fundação Educacional Unificada Campo-Grandense do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Acre e Instituto Federal do Acre, e estrangeira – Faculdade de Línguas na Aswan University do Egito. Nos textos presentes na obra, concebe-se um espaço privilegiado para o dialogismo como um espaço interacional entre o eu e o tu ou entre o eu e o outro (Bakthin, 2003), considerando que eles são produzidos em contextos polifônicos, e as temáticas vão se entrelaçando, sendo possível que em dado momento, haja um diálogo entre os textos e seus autores. Neste sentido, como afirma Costa (2017, p. 35), “toda produção intelectual, a exemplo de qualquer discurso, é uma construção historicamente situada e, por isso, apreensível como um trabalho elaborado em interação dialógica e responsiva com as condições histórico-sociais do momento em que ele é realizado”. Assim, poderemos perceber a presença da intertextualidade “interna” das vozes que falam e polemizam nos textos, reproduzindo diálogos com outros textos.