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A expansão das escolas isoladas pelo estado de São Paulo (1917-1945)
註釋

Ao se propor a escrever uma história das escolas isoladas em São Paulo na primeira metade do século XX, Angélica Oriani viu-se diante de desafios empíricos problemáticas historiográficas. No primeiro caso, a localização dos vestígios deixados por essas escolas, por vezes efemeras, supôs a frequên cia não apenas a arquivos e bibliotecas, mas também a delegacias de ensino em uma peregrinação que levou a autora a percorrer cidades do interior do estado, como Assis, Marília e Lins. O expediente foi tanto mais necessário em virtude do recorte da análise, situado entre 1917 e 1945/47, período em que parte da documentação ainda está guardada em arquivos intermediários e, portanto, não processada ou disponibilizada à consulta histórica. No que se refere às proble máticas historiográficas, elas são de duas naturezas Inicialmente. remetem ao próprio conceito de escola isolada. De fato, a nomenclatura só passa existir no momento em que surgem outras modalidades de ensino primário, como as escolas reunidas e os grupos escolares a partir de 1893. Antes disso, em São Paulo, todas as escolas primarias eram isoladas, razão pela qual não se constituiam em uma modalidade especifica de ensino Mas a temática também revela uma singularidade da historiografia educacional brasieira. No Brasil, nunca houve, como existe nos EUA, um campo de pesquisa sobre "escolas urbanas"; ou, como é corrente no México, uma investigação sobre "escolas rurais". Deste modo, os estudos acerca das escolas isoladas, por vezes, se confundiram com aqueles sobre ensino rural, a despeito de muitas dessas unidades de ensino situarem-se em zonas urbanas, criando uma indetermi nação do objeto de pesquisa, urgente de ser superada. A maneira como Angélica lidou com esses impasses nos revela uma investigadora crítica e criativa, ao mesmo tempo dedicada e sagaz, qualidades que somente a leitura deste livro pode desvelar.