As discussões sobre a produção de textos na escola e na universidade têm sido frequentes na área da Linguística Aplicada. Dentre os fatores que contribuem para essa constante busca de novos significados sociais para o ensino, a aprendizagem e a formação de professores para o trabalho com a escrita na sala de aula está o papel político da Linguística Aplicada em construir, numa perspectiva processual, encaminhamentos que possam conduzir sujeitos à reflexão, visando ao aperfeiçoamento de suas diferentes práticas em contextos diversos. Tal fator permite considerar a relevância desta obra, que engloba olhares para os processos de produção de textos a partir de perspectivas teóricas que compactuam com uma visão social de língua, linguagem e ensino, para a ampliação de estudos e pesquisas sobre as práticas de sala de aula nos mais variados níveis de ensino. Dessa maneira, os 16 (dezesseis) capítulos que compõem a coletânea não se limitam ao ensino e à aprendizagem de uma só língua nem de um só nível de formação escolar ou acadêmica. A singularidade dos acontecimentos sociais permite um diálogo rico e denso, como o que objetivamos propor com esta organização.