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註釋

Disse o teólogo, músico e filósofo Albert Schweitzer que “dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única”. Simples e objetiva, esta frase expressa o quanto a postura das pessoas que nos rodeiam influencia nossas crenças e atitudes, mostrando ser fundamental a tentativa de que os atos sejam a expressão das palavras... Ao transportar esse conceito para a educação, pode-se considerar a questão da autoridade e do relacionamento que o educador tem com os alunos. Antigamente, era comum as instituições de ensino adotarem uma postura distante em relação às crianças, dividindo muito bem a falta de experiência delas e a bagagem cultural dos adultos responsáveis, fossem eles professores, diretores ou funcionários. Atualmente, observa- -se uma alteração nessa conduta, e a escola está cada vez mais participativa. Hoje, ao lidar com os alunos, leva-se em conta que a educação é uma via de mão dupla, e, enquanto o professor ensina, ele também aprende, seja ao enxergar as atividades propostas de uma outra forma ou, até mesmo, ao considerar a inocência e a alegria de viver infantis como motivações. Com essa aproximação aluno-professor, o posicionamento dos responsáveis pelas crianças também precisa ser alterado. Aliás, é exatamente isso que afirma a entrevistada desta edição, a advogada e pedagoga Cristina Sleiman, que, ao vislumbrar as dificuldades que as escolas podem enfrentar ao inserir o tema “inclusão digital” no currículo escolar, criou a cartilha “O Uso Ético e Legal da Tecnologia Dentro e Fora da Sala de Aula”. Sobre o assunto, ela afirma: “Os familiares precisam ser mais ‘digitais’ e menos ‘analógicos’, inclusive, para falar a mesma linguagem das crianças e dos adolescentes”. Tal interação é, realmente, fundamental. Você não acha?