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Memórias de Dorothée Duprat de Lasserre
Francisco Doratioto
其他書名
Relato de uma prisioneira na Guerra do Paraguai (1870)
出版
Chão Editora
, 2023-09-22
主題
Biography & Autobiography / Cultural, Ethnic & Regional / Hispanic & Latino
Biography & Autobiography / Historical
Biography & Autobiography / Political
Biography & Autobiography / Women
Biography & Autobiography / Social Activists
Fiction / General
History / Historiography
History / Wars & Conflicts / General
History / Latin America / South America
History / Modern / 19th Century
History / Social History
History / Women
Political Science / Civics & Citizenship
Political Science / Civil Rights
Political Science / Political Freedom
Political Science / Human Rights
Political Science / Women in Politics
Political Science / Genocide & War Crimes
Social Science / Anthropology / Cultural & Social
Social Science / Emigration & Immigration
Social Science / Feminism & Feminist Theory
Social Science / Activism & Social Justice
ISBN
6580341289
9786580341283
URL
http://books.google.com.hk/books?id=veom0AEACAAJ&hl=&source=gbs_api
註釋
A Guerra do Paraguai (1864-70) foi uma hecatombe humana, política e financeira para os países que dela participaram. A confirmação dos atos sangrentos praticados pelo ditador paraguaio Francisco Solano López, descritos por suas vítimas ou por observadores, interessava a setores políticos nos países envolvidos no conflito. Ao mesmo tempo, esses relatos descrevem com honestidade as experiências pessoais de seus autores. As
Memórias de Dorothée Duprat de Lasserre
são o único depoimento de uma mulher a respeito do conflito. A autora não só assistiu à violência da guerra, mas viveu na pele os desmandos da ditadura de López. Seu relato, escrito no calor dos acontecimentos, expõe os sofrimentos causados pela guerra na população civil, particularmente nas mulheres paraguaias. A pesquisa de Francisco Doratioto em arquivos brasileiros, argentinos e paraguaios revela fatos inéditos sobre a vida de Dorothée, que durante a guerra fez parte de um grupo de mulheres chamadas de destinadas. Arbitrariamente tachadas de traidoras por López, foram obrigadas a caminhar, sob escolta de soldados, para o interior do Paraguai. Doentes, maltrapilhas e à beira da inanição, as sobreviventes da extenuante jornada foram libertadas em dezembro de 1869, já no final do conflito, pelo Exército imperial brasileiro. Exausta, física e psicologicamente, ainda assim Dorothée aceitou o desafio de escrever suas memórias, a pedido do coronel Francisco Pinheiro Guimarães, no início de 1870. Finda a guerra, teve ainda uma intensa vida pública em Chivilcoy, na Argentina, onde morreu em 1932.